terça-feira, 14 de junho de 2011

Review Rio de Janeiro - Dicas, sugestões e afins.

Há cerca de dez dias estive no Rio de Janeiro, e como dizem que coisas boas devem ser compartilhadas, resolvi postar algumas delas, entre tantas outras que esta bela cidade nos oferece.





Começando pelo hotel, temos o tradicional Rio Othon Palace, na Atlântica, Copacabana. A diária tem um preço que condiz com os bons serviços e a ótima estrutura funcional do hotel, equipe muito cordial, bastante profissional. O lugar é impecável, com bar no saguão, restaurante e piscina no terraço. Conta com serviço completo de praia, que tem saída lateral para a mesma, com espreguiçadeiras, guarda sol e segurança do hotel também na praia. Um conforto muito bem vindo no Rio. 


Tem ainda academia, sauna, ótimo serviço de mensageiros (leia-se cuidado com bagagens), concierge, ponto de táxi logo à frente, entre outras comodidades.

Os quartos de frente para a orla têm uma vista exuberante, ainda mais nos andares mais altos, que permitem uma vista bastante ampla de toda a praia de Copacabana, até os limites no Arpoador.







(é esse grandão aí mesmo)

De excelente localização, pode-se ir a pé para Ipanema e até mesmo Leblon (de roupas confortáveis!), numa caminhada muito tranquila, possibilitada pelo grande contingente de policias militares e guardas municipais que verificamos nas ruas. Aparentemente, a segurança melhorou bastante, pelo menos foi o que observei.
Procure este hotel se quiser conforto e um pouco mais que funcionalidade, sem o luxo que torna a diária praticamente impagável. Vai lhe agradar, tenho certeza.

No quesito gastronomia, cito aqui o Alessandro e Frederico, o Gula Gula, Veloso, Devassa Copacabana, Sindicato do Chopp e a tradicionalíssima sorveteria La Basque.

O Alessandro e Frederico (www.alessandroefrederico.com.br) é uma rede de restaurantes de grande renome. Fomos até a unidade de Ipanema, que na verdade é a pizzaria da rede, mas temporariamente conta com o serviço completo a la carte pois o restaurante em si (na quadra de frente) está em reforma.

De entrada, o pedido foi uma excelente e muito bem feita bruschetta com camarão (camarão salteado no alho e óleo, rodelas de abobrinha grelhadas e queijo pecorino derretido). Confesso que eu não fazia a menor idéia do que era  o queijo pecorino, mas estava muito saboroso (pecorino é o queijo italiano feito de leite de ovelha [pecora significa ovelha em italiano]. É um queijo duro, compacto, com sabor forte, dependendo do grau de maturação, muito usado na culinária).


Em seguida, no main course os pedidos foram Penne com limão e salmão e Canelone da casa com ricota e salmão, coberto com parmesão gratinado. Ótimos pratos que valeram a noite, recomendamos.


(a entrada - bruschetta com camarão e o penne com limão e salmão)

As imagens acima foram "emprestadas" pelo blog Dasguimarães (www.dasguimaraes.com.br), onde você encontra um post sobre o Alessandro e Frederico, entre vários outros com boas sugestões. Há também posts sobre o RJ principalmente para o público feminino, com "looks". Recomendo.


(o citado canelone)


Em outra oportunidade, no almoço, fomos ao Gula Gula (gulagula.com.br), no Leblon, num clima mais descontraído, mas nem por isso com culinária menos aprazível. Como era almoço, o prato foi precedido por uma Stella Artois estupidamente gelada. Os pedidos dessa vez foram Spaghetti com raspas de limão servido com filé de frango e uma ótima moquequinha com arroz branco e farofa. No final, arrematamos com uma sobremesa que eu não conhecia, mas que incorporei à “lista de coisas mais saborosas”: brigadeirão com chantilly, um misto de brigadeiro, mousse e torta de chocolate digno  de se repetir várias vezes.




No tradicional Veloso, onde turmas de amigos conversavam animadamente (e alto), fomos mais informais (informalidade muito me agrada). Durante a conversa regada a Chopp Brahma muito gelado, pedimos uma panelinha de camarão, que nada mais é que camarão servido com molho de queijo derretido e cesta de pães. Uma porção serviu 2 pessoas muito bem. Mais uma vez, acertamos no prato, vale a pena também.



Outra incursão gastronômica foi um wrap de filé no Devassa Copacabana, onde entrei apenas para ver o jogo da seleção. Tivesse visto o cardápio antes, não teria entrado pois o preço a se pagar por dois chopps e um wrap daria pra pagar quase um jantar em outro lugar qualquer. Esse é o mal das franquias. Pelo menos o wrap estava saboroso.

Já no dia de partirmos, antes de tomarmos o rumo do aeroporto, numa caminhada de poucos metros do hotel chegamos ao Sindicato do Chopp, um desses tradicionais bares/restaurantes da orla que servem de peixe a churrasco, passando por massas. O pedido foi um simples mas afamado Filé Osvaldo Aranha, com alho caprichado, e é lógico, um chopp pra se despedir do Rio. Preço ótimo e um prato individual que serviu tranquilamente duas pessoas. Vale a visita.




A última menção gastronômica não necessita de qualquer comentário mais profundo, a La Basque fala por si só. Pena que Goiânia não conta com uma filial para contemplarmos esse sorvete que desde 1980 (fundação da empresa) acumula uma clientela fiel.



Cito ainda a primeira loja do Bob's no Brasil, que data de 1952 e ainda serve um clássico sanduíche de pernil com molho tradicional, encontrado especialmente nessa loja de Copacabana. Ressalto que foi pioneira na venda de hamburgueres, que não existiam no Brasil à época.






Pois bem. Outro ponto interessantíssimo a se comentar é a casa de shows Citibank Hall, na Barra. Fomos ao show do RPM (sim, eu gosto de RPM, assim como a maioria dos balzaquianos que sabem o que é um bom rock brasileiro dos anos 80). No começo achei que ia ser muito frustrante assistir a um show desses sentado, pois independente do setor, todo mundo tem seu lugar marcado na devida mesa, e, pasmem, o pessoal respeita a numeração (Goianos, aprendam!).




A estrutura com mesas e cadeiras a uma distância considerável umas das outras é muito funcional que serve ao propósito principal: manter todo mundo em ordem, sem empurra-empurra e melhor, com ampla visão do show e vendo todo o palco. E não é que funcionou? Fiquei impressionado com a estrutura de garçons servindo o público e o número de hostesses que curiosamente tinham todas as informações necessárias.


Estava bastante enganado ao pensar que veríamos todos ao show sentadinhos em nossos devidos lugares. Para minha surpresa, com cerca de 40-50 minutos de show, o pessoal se empolgou e se levantou, mas a visibilidade do palco continuou total, e não houve sequer uma "trombada" com qualquer outro espectador. Confesso que acompanhar o show em pé foi muito melhor.






Outro ponto positivo, pra não dizer coisa de 1º mundo, é o sistema Mastercard ShowPass que nada mais é que comprar o ingresso pela internet com a citada bandeira de cartão de crédito e, acreditem, usá-lo como ingresso do show. Exatamente assim como você imaginou, pode acreditar. Pelo site Ticket4fun, comprei o ingresso com o Mastercard e, na entrada do evento, numa fila exclusiva, você apresenta seu cartão e imediatamente lhe são impressos os ingressos tal qual como comprados. Modernidade que gera comodidade, ainda não chegou ao cerrado, pelo menos no que me consta.





Vale ainda comentar que acompanhei minha namorada em um evento de moda, o Rio Fashion Week, o que acabou sendo um passeio bastante agradável. Foi interessante, pra um leigo como eu, ver um pouco deste mundo da moda que estampa revistas e reportagens. O local é bastante típico de cidade portuária: o Pier Mauá, gostei de conhecer. Para os interessados no evento em si, acompanhem as fotos aqui:  www.dasguimaraes.com.br/2011/06/random-pics-fashion-rio




Um passeio que não podia ficar de fora, é lógico, foi a ida a São Januário, a sede do glorioso Vasco da Gama, onde se localiza seu estádio. Na lojinha de lá, compras pra animar qualquer vascaíno, especialmente agora com o nosso recente título.




Taí um pouco do Rio, que de tão cosmopolita nos proporciona infindáveis oportunidades de lazer, gastronomia, turismo e entretenimento, pra todas as classes, todos os gostos, e, melhor ainda, todos os preços.


(vista durante o café da manhã)

Entretanto, acho sempre importante citar coisas aparentemente pequenas e simples, do dia a dia, que temos a oportunidade de fazer seja no Rio ou em qualquer outro lugar, que não custam nada, mas que agregam conteúdo e fazem o estado de espírito tranquilizar. 

Uma boa caminhada (na beira da praia dá um upgrade), um bate papo com o pescador já nas primeiras horas da manhã, apreciar a bela vista do mar e do pôr do sol, num momento de tranquilidade, valorizar os trabalhadores da praia, ouvir uma música tranquilamente na praia, agradecer a gentileza daqueles que estão ali pra lhe servir. Enfim, fazer da sua estadia e de seus dias de turista algo que lhe acrescente e agregue coisas positivas, de forma a descansar a corpo e, mais importante, manter a mente sã.


Qualquer crítica ao aqui relatado é muito bem vinda, assim como eventuais sugestões que vocês tenham do Rio.

PS.: O show do RPM foi sensacional, excelente local, ótimas músicas e clima oitentista no ar.





Thiago Pena




3 comentários:

  1. Um dos melhores posts do blog, disparado!
    Ja pode querer voltar? haha
    Beijos, Paula

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  2. Adorei as dicas Thiago muito. Tati Barra

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  3. Se me permite, vou indicar: Belas e tranquilas praias: Prainha e Joatinga. Bares: Jobi (um dos melhores chopp's do Rio e a carne seca com aipim frito), Bracarense (com seu inesquecível e inigualavel bolinho de bacalhau), ambos no Leblon. E várias outras coisas que determinadas épocas propiciam...A melhor dica é: se jogue no "Erre Jota".

    Beijos, Consorte!

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