terça-feira, 3 de abril de 2012

Resenha: Admirável mundo novo (Brave new world), de Aldous Huxley.






Li esse livro há pouco tempo e sem spoiler, de modo bem sucinto, quero apenas mostrar parte do fascinante enredo dessa história escrita nos anos 30 e que, como amplamente divulgado, transcende seu tempo.

Publicado em 1932, é leitura ainda atual e muito interessante. A obra narra um futuro onde as pessoas são criadas em laboratório, numa espécie de linha de produção. Elas se dividem em castas, cada qual com sua função social já pré-determinada, bem como seu nível intelectual. O que os “governantes” buscam primordialmente é a harmonia entre todos, e que cada um simplesmente cumpra o que fora determinado, sem maiores alardes.

Há a constante presença da “droga legalizada” chamada Soma, que é inclusive distribuída pela administração em algumas situações – digamos que ela acalma os ânimos exaltados e tranquiliza a população, causando-lhe sensação de alegria. (Temos nossos Somas hoje em dia também...)

A obra mostra um futuro extremamente organizado onde todos são controlados desde sua criação, e em todos momentos da vida, num crescente processo de mecanização da humanidade. Não há Deus, não há religião, não há família, não existe amor ao próximo, não há sentimentos, entre outros elementos substanciais na nossa vida.

Leitura altamente recomendada - não é mero acaso ser um dos clássicos da literatura mundial.

Thiago Pena










Um comentário:

  1. Excelente livro, dos meus prediletos, e fonte de inspiração para meus romances futuristas. Legal ver resenha de clássicos nesta época onde a literatura simplificada se espalhou.

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